Infância

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sábado, 21 de abril de 2012

Abril Desmitificado


Tal qual um viés de revestrés, eis que estamos aqui, TOLO, PARVO, CLOWN, para contar – NÃO! – para recontar gloriosa faceta humana.

Considerando o viés enquanto distorção, o revestrés enquanto desgraça e a faceta enquanto realização, há de se imaginar o quão curiosas são as informações que ora pretendemos compartilhar. PARTILHAR! COMPARTIR! PARTICIPAR! Possibilitar – SIM! – uma reflexão acerca da maior viagem de todos os tempos. 

Quinhentos dias de viagem. Quinhentos sobreviventes. Seis naus restantes. E muita história para INVENTAR. MITIFICAR. IMAGINAR. E muita gente herói. E tantos outros bandidos. E quantos heróis de fato bandidos. E quantos fatos sequer existiram, porque mentiram para nós. 

POR QUE MENTIRAM PARA NÓS? Porque a história, ESTÓRIA que seja, precisa de glória. Porque nos sujeitamos à fábula. Porque mesquinhos, precisamos da mentira, para nos sentirmos vivos. Para que vivos, possamos suportar a existência. E existindo, haja um sentido para tudo isso. E que isso seja apenas um círculo vicioso que nos envolve a todos. E que esse vício seja quebrado hoje. Justamente hoje. Para que possamos encarar o espelho. E diante do espelho, enxergar além da fantasia costurada feito pele em nossos corações.







quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fragmentos de Leitura


 O que tenho lido ultimamente?

Sir. Arthur Conan Doyle. Felizmente comecei do começo. Um estudo em vermelho. Deparei-me com a genialidade e excentricidades do detetive Sherlock Holmes no mesmo instante-peripécia que o Dr. Watson fora apresentado ao herói. Inesquecível. A Baker Street, 221B, tornou-se o meu novo endereço. Londres, da segunda metade do século XIX, a minha atual realidade.

A poltrona de Holmes é agora a minha poltrona. Tabaco e cocaína ainda empestam o ambiente. Desfilam cotidiariamente, como em um espetáculo bizarro, dezenas de pessoas trazendo na bagagem a singularidade de seus mistérios. A esperança agonizante nos relatos, muitas vezes exagerados, acerca do poder sobrenatural daquele homem. Alto. Magro. Pálido. Camaleônico.

Excetuando-se o livro de contos O último Adeus de Sherlock Holmes, debrucei-me de maneira passional, contrariando as expectativas do famoso detetive, sobre a obra narrativa de Conan Doyle. Há quatro meses nenhum outro argumento desvia a minha atenção. Certamente, após a leitura da última aventura, Sherlock Holmes continuará fazendo parte das minhas reflexões. Feito aquele amigo que se foi, mas permaneceu.

Elementar, meu caro leitor.