A
Taís Aragão
(In
Memoriam)
Estranho
Tal
qual folha de estanho
No
castanho
E
delicioso chocolate
Colar-te-ei
Em
minha alma questionadora de minha alma
Enquanto
aqui, ali, acolá
A
colar pedacinhos de essência
Da
existência que já não há
Ave
agoirenta
Sedenta
de sede cuja água é incapaz de aplacar
Cá
entre nós os nós de marinheiros guerreiros
Meninos
matreiros sem eira nem beira
Queimando
fagueiros
Fogueiras
obscenas da inquisição
Em
que seção (E que sessão!)
Daquele
pedacinho de vida
Arquitetou-se
destruição?