
De repente já não há o Tempo
O Tempo enquanto idéia do tempo que passamos juntos
Das horas-minutos-segundos entrelaçados
(um no perfume do outro)
Feito corpos imunes à decomposição
Tal qual gente que nunca morre
E vive a metáfora da satisfação.
De repente já não há o Espaço
O Espaço enquanto idéia do espaço que nos separa
Dos quilômetros-metros-centímetros de saudade
(um na ausência do outro)
Feito almas vagando no Inferno
Tal qual gente que sonha com o Céu
E vive a hipérbole do amor eterno.
De repente já não há o Ser
O Ser enquanto idéia do ser que quiséramos sentir
Das personalidades-singularidades-vazias existenciais
(Crer ou não crer?)
Feito Mentira que sufoca a Verdade
Tal qual Chapeuzinho que foge do Lobo
E vive a antítese da bestialidade.
3 comentários:
AJosé... um texto bem reflexivo. Faz sentido ir e vir...Parabéns! bjsss
Olá, "doutor" acho que já aprendeu a viver de dores, mas não direi "paciente", pois quem vive de dores e as transforma em um bem futuramente se chocará por não tê-las novamente...
Adoro seus textos
Abraços
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