Infância

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Baile


O Baile

É possível confeccionar máscaras
Máscaras pejadas de outras máscaras
Disfarces indiscutivelmente autênticos
De uma realidade estável fingida.

Quando a face enodoada pela verdade
Desarranja-se aniquilada em lágrimas
Há sempre novo semblante instável subposto
Impossibilitando o vazio e a escuridão.

O baile prossegue enquanto as sombras
Fazendo-se de gente valsam vistosas
A música espalha-se e propaga mentira
A dança não passa de enganação.

3 comentários:

Daniel Iglesias disse...

Grande José, como é que está? o senhor sumiu, professor anote aí meu e-mail, e me escreva, e-mail: luis.mma@hotmail.com


Abração,


Luis Antonio Mendes

Anônimo disse...

"E no 'Baile de Máscaras'...

__ Me dá a honra dessa dança,
Belo Homem Feliz? Como?! Essa máscara não expressa uma verdade e isso o incomoda? Entendo... Mas também acha que não há beleza, bondade e felicidade por trás dela?! Não creio... Deixe-me tirá-la pra você... Nossa! Há outra! Essa também forja a felicidade, não é? Tire-a!... Outras!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Não tem problema... não pare de tirá-las até que esteja feliz, ainda que mascarado, para dançar verdadeiramente (...)!" (MR e o LM)

Unknown disse...

Grande e inesquecivel Ajosé ;) saudades das aulas de literatura...