Infância

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
O Assassinador (ÚLTIMA PARTE)
Após retalhar e mergulhar no rio os pedacinhos de Maria Celeste, Crispim, como de costume, afastou-se rapidamente. Era quando a voz de Conceição sussurava-lhe ao ouvido: cuidado, meu irmão. Tinha tempo apenas para lavar as mãos. Cabia à irmã dar um sumiço nas roupas sujas.
Precisava apressar-se. Pedalaria durante uma hora. Cansado, repousaria mais uma vez no corpo de Conceição. Ela aprendera, depois de tantos anos, que o sucesso do irmão resultava em uma maravilhosa sucessão de orgasmos. E que depois, sem nenhum remorso, dormiriam abraçadinhos até o dia clarear.
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